Em declaração conjunta divulgada na quarta-feira, os bancos de fomento disseram que o aumento da renda nos países em desenvolvimento está colocando mais gente ao volante de carros, e que a falta de transporte eficiente em algumas cidades de crescimento acelerado vem provocando enormes congestionamentos, o que resulta em custos de 2 a 5 por cento dos respectivos PIBs por causa do tempo perdido e dos gastos mais elevados com transportes.
As instituições disseram que, mantidas as atuais tendências, o setor de transportes se tornará o maior emissor global de gases do efeito estufa até 2035, respondendo por 46 por cento do total de emissões.
"Esses compromissos sem precedentes têm a promessa de salvar centenas de milhares de vidas ao limpar o ar e tornar as ruas mais seguras; reduzir o congestionamento em centenas de cidades; e reduzir a contribuição do transporte para a mudança climática nociva", disse Joan Clos, diretor-executivo da UN-Habitat, agência da ONU focada no desenvolvimento urbano.
Os bancos de desenvolvimento estimam que entre 2010 e 2020 os países em desenvolvimento da Ásia precisarão de mais de 2,5 trilhões de dólares em investimentos de transporte, enquanto a América Latina precisará de 700 bilhões.
FONTE: Exame