Facchini

Implementadoras celebram 2011


O SIMEFRE (Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários) está celebrando um ano positivo para os seus associados, isso porque, em 2011, o setor está encerrando com um volume de vendas 7,5% maior do que apresentada no ano anterior.
Segundo Cesar Pissetti, vice-presidente do sindicato, no mês de dezembro as implementadoras devem atingir 183 mil unidades comercializadas, em todo o ano, ante as 170 mil obtidas em 2010. Este desempenho deve resultar em um faturamento de R$7,5 bilhões, em 2011, na comparação com o ano passado.
Na avaliação do executivo, o setor de implementos teve o impacto positivo do aquecimento do agronegócio, com o alto preço das commodities, o que gerou investimentos para o escoamento da produção. Somado a isso, os investimentos do PAC I e II para obras de infraestrutura visando os eventos esportivos e pré-sal ajudaram o setor de engenharia civil e, consequentemente, aqueceu o mercado de transportes.
Outros fatores que influenciaram este desempenho foram as melhores condições de financiamento, com maior disponibilidade de crédito (Finame e PSI) a juros e prazos acessíveis; a alíquota igual a zero do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados); bem como crescimento do PIB e da classe média brasileira.
Se o ano foi bom, poderia ter sido melhor, Pisseti inúmera alguns fatores que atrapalharam um desempenho ainda mais positivo da indústria como inflação acima da meta; tendência de desaceleração do consumo pelo alto endividamento; lenta recuperação americana e crise na região do Euro; baixa competitividade brasileira devido câmbio; aumento de preços devido à obrigatoriedade de caminhão 6x4 para bitrem e protetor lateral para semirreboques; infraestrutura e logística deficientes; falta de clareza no Programa Brasil Maior e escassez de mão-de-obra qualificada.
Para o próximo ano, o SIMEFRE prospecta uma alta de 5,4% sobre este ano, com um total de 193 mil unidades comercializadas.

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