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Caminhão FORD CARGO: reduz em 80% a emissão de poluentes


A Ford vai introduzir em seus caminhões Cargo, a partir de 2012, uma nova tecnologia de motores que reduz em até 80% a emissão de poluentes no meio ambiente, em comparação com os níveis atuais. Isso representa um ar mais limpo, sem cheiro ou fumaça, e uma conquista de toda a sociedade na direção da sustentabilidade. As reduções mais importantes são nas emissões de óxidos de nitrogênio (NOx) e material particulado.
Além de atender o novo padrão da norma Proconve 7/Euro 5, que entra em vigor em janeiro próximo, a Ford foi além e aperfeiçoou também a economia e a potência dos veículos, no desenvolvimento conjunto feito com a Cummins, fornecedora dos motores. Os 12 modelos leves, médios e pesados da nova Linha Cargo Euro 5 serão de 5% a 7% mais econômicos que os atuais e terão um ganho médio de 10 cv na potência.
Outras novidades que vão agradar o operador de transporte rodoviário são o aumento dos intervalos de troca de óleo e da durabilidade dos componentes, com reflexo positivo na vida útil do motor.

"Todo desenvolvimento de engenharia é feito dentro de um compromisso e de metas. Normalmente, para se ter um ganho em um atributo é preciso sacrificar outro. Com a nova tecnologia Euro 5, conseguimos reduzir as emissões e ao mesmo tempo aumentar a economia e a potência", diz Antonio de Lucca, engenheiro chefe de Desenvolvimento de Caminhões da Ford.
A única exigência para isso é o uso de um aditivo, o Arla 32 - uma solução composta por 32,5% de ureia dissolvida em água. Esse líquido, não tóxico, é injetado no sistema de exaustão e reage com as moléculas de óxido de nitrogênio, transformando-as em nitrogênio e vapor de água.

Tecnologia Ford SCR
Essa tecnologia de pós-tratamento dos gases de escape, conhecida como SCR (sigla em inglês para Redução Catalítica Seletiva), também utiliza sensores para controlar o nível de emissões. Os veículos trazem um tanque específico para o Arla 32, que tem um um consumo estimado de 5% em relação ao diesel. O resultado final na operação do novo caminhão é positivo para o frotista, já computado o gasto adicional com o Arla 32.  
"A economia de combustível e de óleo lubrificante que o sistema proporciona é suficiente para cobrir e compensar o custo do aditivo", explica De Lucca.
A Linha Cargo Euro 5 ganhou um reservatório de Arla 32 com capacidade para 25, 50 ou 90 litros, conforme o modelo. Um sistema avançado de diagnóstico no painel informa a quantidade de aditivo disponível, a presença de produto inadequado ou adulterado e se há falha em qualquer componente do sistema.
A tecnologia foi desenvolvida para ser usada com diesel S50 (com 50 partes de enxofre por milhão), sendo o ideal diesel S10. A utilização de diesel S500 ou S1800 não é recomendada, pois pode causar danos ao sistema de pós-tratamento e perda da garantia dos componentes afetados.

Engenharia avançada
A Ford aplicou no desenvolvimento da linha Novo Cargo Euro 5 as ferramentas mais avançadas de sua estrutura global de engenharia, aproveitando também a vantagem de ser o único fabricante de caminhões da América Latina a contar com um campo de provas específico para essa aplicação, em Tatuí, SP.
O projeto contou com uma equipe de mais de 100 engenheiros e técnicos dedicados, num trabalho que envolveu 335 mil horas de trabalho e mais de 1 milhão de quilômetros rodados em testes.
"As avaliações técnicas mostraram que o sistema SCR é o que melhor atende às necessidades dos transportadores, diante das condições existentes no nosso mercado. Além de reduzir o consumo de combustível, ele amplia os intervalos de manutenção e a disponibilidade do equipamento", completa Antonio De Lucca.
FONTE: Circuito MT
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