Facchini

Caminhões pesados serão proibidos de passar em 15 ruas do centro da cidade

Conforme projeto do executivo municipal que deverá ser votado pela Câmara na próxima segunda-feira, caminhões com mais de dois eixos deverão ser proibidos de passar por todo o centro da cidade.
O projeto de lei, que deverá ser aprovado, proibe a circulação de caminhões com três eixos ou mais nas ruas João Pereira, Henrique D´Ávila, 13 de Maio, Pinheiro Machado, Coronel Paulino, Tiradentes, Coronel Guimarães. Fica proibido, ainda, o tráfego em parte das ruas Andrade Neves, Egydio Michaelsen, Marechal Deodoro, Marechal Floriano, 1° de Maio, 7 de Setembro, General Osório, General Câmara e Mauro Coelho.
O objetivo é terminar com a destruição do pavimento das ruas caienses, que vem ocorrendo desde que a estrada do Pareci Novo foi asfaltada, atraindo intenso trânsito de caminhões para o centro da cidade.
Licenças especiais serão dadas a caminhões que necessitem utilizar essas ruas. Caso, por exemplo, de caminhões cujos proprietários residam nessa área central da cidade. 
Caminhões que precisem fazer entregas na mesma área, também serão liberados mediante a apresentação de nota fiscal da mercadoria com o endereço.
Com a entrada em vigor da lei municipal, o quadrilátero compreendidos entre as ruas João Pereira, Coronel Guimarães, antiga RS-122 e o rio Caí, fica livre do tráfego intenso de caminhões truck e carretas.
Pontilhado e fundo escuro correspondem a restrição
As ruas mais utilizadas pelos caminhões têm sido a 7 de Setembro e a Coronel Guimarães. Mas, em virtude dos grandes buracos que já se formaram nelas, os caminhoneiros começam a utilizar outras ruas em melhores condições. Dessa forma, com o tempo, todas as ruas caienses seriam destruídas.
A decisão da prefeitura tem sido contestada por pessoas que consideram que ela restringe o direito dos motoristas de caminhão escolherem os melhores caminhos. Mas, pela rapidez com que o trânsito pesado vem provocando a destruição das ruas na cidade, era necessário tomar uma medida drástica.
FONTE: Fato Novo
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