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Transportadores de grãos de RO param por reajuste no preço do frete

Caminhoneiros transportadores de grãos decidiram cruzar os braços para cobrar por melhorias nos valores pagos pelo frete da soja em Vilhena (RO), município distante 700 quilômetros de Porto Velho. Segundo a categoria, as empresas multinacionais estão pagando entre R$ 3,60 e R$ 3,88 por quilômetro carregado, sendo que os custos de manutenção de cada carreta chegam a R$ 4,60. Nesta sexta-feira (6), os grevistas estacionaram os caminhões na marginal da BR-364, sentido Cuiabá (MT) e colocaram faixas de protesto no local.
De acordo com os caminhoneiros, a paralisação, que teve início na quinta-feira (5), é por tempo indeterminado. A suspensão do movimento acontecerá apenas quando as empresas de grãos negociarem com a classe um reajuste sobre o valor pago por quilômetro rodado. Segundo as cooperativas do setor, em 2013, a média do valor por quilômetro rodado era de R$ 4,25 e, desde então, os valores foram caindo e hoje é estimado em R$ 3,80.


Fechamento da rodovia
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), na noite desta quinta-feira (5) um grupo de caminhoneiros estava fazendo protesto no trevo da BR-364 com a BR-435, quando um dos caminhoneiros tentou forçar outros motoristas a aderirem ao manifesto. "Eles fizeram um caminhão parar à força e ainda tentar jogar a carga na rodovia. Houve confusão, quando jogaram pedras contra o motorista", relatou João Lobato, inspetor da PRF em Vilhena.
Ao G1, o inspetor ressaltou que atitudes como esta ferem a Constituição Federal no tocante aos direitos do cidadão. Na manhã desta sexta-feira (6), viaturas da Polícia Rodoviária Federal e agentes permaneceram no local para evitar o bloqueio da rodovia e coibir qualquer tipo de violência.
Segundo as cooperativas de transportes de grãos na cidade, o fechamento da BR-364 não deve acontecer e a categoria condenou a violência em manifestações.
FONTE: G1 
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