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Grupo G10 se pronuncia sobre legalidade da frota de carretas com 4º eixo

Cordiolli Transportes/Divulgação
Diante da grande repercussão da reportagem exibida no último domingo (6) pelo Fantástico, programa jornalístico da Rede Globo, e dos inúmeros questionamentos recebidos em relação a legalidade e ao uso dos semirreboques do tipo LS, dotados de 4º eixo, o Grupo G10, conglomerado formado pelas empresas Transpanorama, Cordiolli Transportes, Rodofaixa, VMH Transportes e Transfalleiro, se pronunciou por meio de um vídeo divulgado nas redes sociais.


Na publicação, Marcos Scioli, Gerente Jurídico da G10, esclarece que o Grupo atualmente faz parte do projeto de homologação definitiva do conjunto perante ao Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) por meio de um acordo de cooperação técnica com o Observatório Nacional de Segurança Viária. "Temos acompanhado e realizado os estudos técnicos complementares junto com uma equipe multidisciplinar. E com maior ênfase, desde o início de 2019 já foram realizadas diversas reuniões e encontros com os órgãos competentes", destaca. 

De acordo com o Scioli, a posição de liderança do Grupo G10 nos estudos que acontecem junto ao DENATRAN, pode ser confirmada por meio do processo de nº 80000.010769/2018-11 e das inúmeras apresentações que atestam que o implemento respeita todos os limites de peso por eixo, a segurança de frenagem, a dirigibilidade, a manobrabilidade, a distribuição de carga e a capacidade para vencer rampas com até 6% de inclinação em todos os coeficientes de atrito, conforme estabelece o Art. nº 6 da Resolução nº 211 do CONTRAN. "O tema já está em fase final de certificação dos testes", revela.

Em relação aos semirreboques LS com 4º eixo que compõem atualmente a frota do grupo G10, Scioli destaca que todos estão devidamente legalizados e atendem a todos os requisitos da atual legislação vigente. "As empresas do Grupo G10 utilizam implementos com 4º eixo e todos, absolutamente todos estão devidamente legalizados nos termos das normas aplicadas, pois obedeceram aos rigorosos requisitos do Art. 9º da Resolução nº 292 do CONTRAN de 2008", comenta. Ainda segundo o Gerente Jurídico, todos os semirreboques passaram por inspeção veicular válida, com emissão do Certificado de Segurança Viária (CSV) e devidamente registrados perante aos Detrans respectivos, que emitiram os Certificados de Registro e Licenciamento Veicular (CRLV), documento que autoriza a circulação de cada um dos implementos.


Na avaliação do Grupo G10, as combinações de veículos de carga (CVC's), compostas por um cavalo mecânico e um semirreboque de 4º eixo, são mais ágeis, versáteis, possuem melhor dirigibilidade são mais fáceis de serem ultrapassadas, quando comparadas com outros conjuntos, como por exemplo, bitrens e rodotrens. "Sendo portanto em última análise uma composição mais segura para utilização nas rodovias", destaca Scioli.

No vídeo, o Grupo G10 também comentou as eventuais irregularidades nas instalações e legalização do 4º eixo em semirreboques, apontadas pelo Fantástico e que estão sendo investigadas pelo pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de São Paulo. "Eventuais e pontuais irregularidades relacionadas a instalação do 4º eixo devem ser assim tratadas. Não se pode haver a criminalização do implemento como alguém equivocadamente pode concluir. Defendemos que toda ilicitude deve ser averiguada, entretanto é necessário saber separar o joio do trigo.", reforça Scioli. "As empresas do Grupo G10 estão totalmente conformes, com toda a documentação dos implementos devidamente submetidas aos órgãos de trânsito e de inspeção veicular, com obtenção de CRLV válido e sem qualquer vício ou defeito."

E em relação a reportagem, o Gerente Jurídico conclui, "Lamentamos que um assunto tão sério tenha sido veiculado sem ouvir parcela importante do segmento que detém informações relevantes e que se quer foram consideradas, causando desinformação e meias verdades que causam prejuízos para o setor produtivo". 


Confira na íntegra o pronunciamento do Grupo G10:



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