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Utilização de ARLA 32 fica 50% abaixo do exigido para a frota do Brasil

Segundo análise de dimensionamento de mercado, realizada pela AFEEVAS (Associação dos Fabricantes de Equipamentos para Controle de Emissores Veiculares da América do Sul), o consumo de ARLA 32 ficou cerca de 50% menor em comparação ao Diesel S-10, no primeiro semestre desse ano.
O déficit de consumo vem em uma constante de crescimento, o que mostra que o Brasil está longe de atender à fase P7 do PROCONVE (Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores), regulamentado pelo CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), que tem como objetivo reduzir a emissão de poluentes veiculares na atmosfera.
A situação tem gerado aos cofres públicos do país um prejuízo de R$15,8 bilhões e contribuído para mais de 60 mil mortes prematuras ao ano, segundo o Banco Mundial. Para minimizar esse cenário, o ARLA 32, agente redutor líquido automotivo, tem papel fundamental, pois converte o óxido de nitrogênio dos veículos pesados, nocivo ao meio ambiente, em nitrogênio e vapor de água, que não são poluentes.
É frequente observar fraudes e burlas na utilização do ARLA 32 e para combater esse cenário e autuar os criminosos, a Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e Ibama têm realizado operações de fiscalização por todo o país.
A AFEEVAS acompanha e incentiva diversas ações realizadas por órgãos certificadores e reguladores do setor para fiscalizar e punir empresas infratoras, tanto fabricantes de ARLA 32 que não seguem as normas corretas para produção, quanto transportadoras que burlam o sistema.
A associação destaca a recente operação realizada pelo IPEM–SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo), Polícia Civil e Secretaria da Fazenda, que fiscalizou uma empresa do interior de São Paulo, suspeita de produzir ARLA 32 irregular.
“A situação econômica do Brasil não pode ser argumento para justificar a não utilização do ARLA 32 pois o produto é de uso obrigatório. Essa é uma questão de saúde pública e que impacta diretamente a economia. Além disso, não estamos atendendo os programas de controle de emissões, pois esse déficit teria que ficar muito abaixo dos 20% para estarmos em conformidade com o Proconve P7”, explica Elcio Farah, diretor adjunto da AFEEVAS.
A associação faz um alerta aos motoristas e transportadoras que burlam o uso do produto, uma vez que além dos danos ao meio ambiente e ao veículo, estão sujeitos às implicações legais como multas, prisões e apreensões aplicadas pelo IBAMA, PRF e PM.
FONTE: AFEEVAS
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