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PRF e Ibama flagram caminhões burlando lei ambiental em Alagoas

Uma ação conjunta entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) fiscalizou caminhões na BR-101, em São Miguel dos Campos, Região Central de Alagoas, nesta terça-feira (8), para combater crimes ambientais. Um caminhoneiro foi preso e o veículo apreendido na ação por estar com equipamento que frauda os dados de poluentes do caminhão.
O equipamento apreendido na ação trata-se de um emulador que burla os dados do sistema de bordo do caminhão, de modo que o painel informa que a produção de gases está abaixo do permitido mesmo quando o indíce de poluição não atende ao critérios ambientais.
A descoberta do equipamento foi registrada em vídeo. Por conta disso o caminhoneiro que fazia uso do veículo foi detido e teve o caminhão apreendido.

Irregularidade
De acordo com a lei ambiental, os caminhões fabricados a partir de 2012 têm de ser equipados com um catalisador, um aparelho conectado ao escapamento dos veículos que reduz a poluição. Além do catalisador, é obrigatório também que seja adicionado ao diesel um produto chamado Arla 32, que faz com que o sistema catalisador funcione. Para verificar se o produto está sendo usado, é utilizado um equipamento chamado de refratômetro.
O caminhão que estava com o sistema que burla a aferição do catalisador foi apreendido e só deverá ser liberado após a regularização, com a retirada do equipamento.
Já o caminhoneiro, foi levado para a Delegacia de Polícia Civil em São Miguel dos Campos, onde foi preso por causar poluição que possa resultar em danos à saúde humana. Ele pode ser condenado a detenção de um a quatro anos e multa.
Durante a operação mais de 30 caminhões foram vistoriados e aqueles que não utilizavam o Arla 32 foram autuados e multados administrativamente, em variam de R$ 1 mil a R$ 50 milhões de reais, dependendo de alguns fatores como porte da empresa proprietária do veículo, do nível de poluição emitido e do dano causado ao meio ambiente.
FONTE: G1 
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