Facchini

Consórcio avalia restrição a caminhão


Para tentar solucionar o impasse envolvendo a restrição da circulação de caminhões na região, o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC farão reunião na sexta-feira em Santo André. Empresários do setor apresentarão reivindicações com o objetivo de diminuir os impactos à indústria local.
"Vamos discutir com o Consórcio a adaptação de um modelo ideal, que não seja prejudicial às empresas nem à população em geral", adianta o diretor de Relações Institucionais do Sindicato, Fernando Longo. Ele avalia como positivo o fato de a entidade ter aceitado receber os empresários para debater as mudanças no trânsito da região. "Creio que eles estejam dispostos a negociar. Caso contrário, nem nos receberiam", avalia.
O presidente do Consórcio e prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), informa que ainda não é possível estipular alterações no projeto original. "Primeiro temos de ouvir o pleito do sindicato e, aí sim, discutirmos alternativas." Reali afirma que, após a reunião com o Setrans, discutirá o assunto na próxima assembleia dos prefeitos, que será realizada no dia 5. "Não posso tomar decisões sozinho, por isso vamos deliberar isso em conjunto", acrescenta o petista.

PROIBIÇÃO
Aprovado no início de novembro, o projeto prevê a restrição na circulação de caminhões em 40 quilômetros de vias da região durante os horários de pico, das 6h30 às 9h e das 16h às 20h. Serão afetadas 20 avenidas, divididas em três corredores de ligação. Mesmo nos horários de pico, será permitido o tráfego dos Veículos Urbanos de Carga, ou VUCs, que são aqueles com até 2,20 m de largura, 6,30 m de comprimento e peso de até quatro toneladas.
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